Devora-me, como queres,Sinta o gosto da minha carne,A vida do meu ser arranques,Canibalizando-me, sua verdade.
Predadora de mim, amor mortal,Intensidade de prazeres abissais,Fêmea em transe no amor total,Faminta, sacia gozos colossais.
Espojando-se, me aprisionando,Me matando a cada momento,Nas suas contrações fundindo,Carne, espírito e sentimento.
Mata-me quando quiseres,Tira de mim, a minha força,Deita no meu leito e esperes,Amar-me, louca, como queres.
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